PC revela como casal dono de concessionária de luxo no Setor Bueno causou prejuízo de R$ 10 milhões em clientes 44e3g

Apenas em 2025, foram mais de 105 vítimas e um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões 454q6x

Davi Galvão Davi Galvão -
Veículos de luxo foram apreendidos pela Polícia Civil. (Foto: Divulgação)
Veículos de luxo foram apreendidos pela Polícia Civil. (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil divulgou mais informações sobre o modus operandi dos donos de uma concessionária de luxo do Setor Bueno, em Goiânia, que foram presos na Operação Última Meta, da Polícia Civil (PC) nesta quinta-feira (12).

Em coletiva de imprensa, o delegado Diogo Rincon, responsável pelo caso, explicou que os alvos da operação são um casal que estaria aplicando golpes em diversos clientes, com mais de 105 vítimas apenas neste ano. O prejuízo estimado até o momento é de mais de R$ 10 milhões.

A PC detalhou que, embora cada caso apresentasse particularidades, a estratégia aplicada nos golpes seguia a mesma linha.

Através das redes sociais, a empresa localizava donos de veículos de luxo que tinham interesse em vender os automóveis. Então, se apresentavam e ofereciam vantagens na consignação dos veículos, com a promessa de venda em até 30 dias.

Por se tratar de um estabelecimento de alto padrão e em uma área nobre da capital, o delegado sustentou que diversos donos de automóveis aceitavam a proposta e deixavam o carro na concessionária.

Porém, as autoridades apontaram que após localizar um comprador, a empresa de luxo realizava a venda, mas não reava o montante, ficando com todo o valor.

Como consequência, o comprador não recebia a documentação do carro, uma vez que o dono original não assinava os documentos necessários, de modo que ambas as partes eram lesadas.

Todos os veículos que estavam na loja foram apreendidos pela PC, para evitar mais vítimas, com o estabelecimento sendo fechado pelas autoridades. Também foi determinado o bloqueio de R$ 3 milhões em bens.

Violência e ameaças 28272n

O delegado destacou que o dono da concessionária ameaçava clientes que vinham cobrar débitos ou denunciar insatisfações, havendo inclusive episódios de agressão.

Além disso, a loja mantinha um segurança armado em tempo integral, com o intuito de coibir, de forma velada, eventuais casos do tipo.

Os presos inicialmente irão responder pelos crimes de estelionato, apropriação indébita e associação criminosa.

 

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